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Descentralização e Liberdade: Explorando a relação entre sistemas distribuídos e liberdade individual

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NOTA DO AUTOR

  Esse artigo foi escrito no meu primeito semestre do meu curso de Bacharelado em Sistemas de Informação, na disciplina de Produção Textual. O objetivo era escrever um artigo de revisão teórica sobre um tema de interesse, e eu escolhi escrever sobre descentralização e liberdade individual. Esse artigo me rendeu uma nota 9.6, havendo apenas alguns erros de formatação, mesmo assim fiquei muito feliz com o resultado. Espero que gostem da leitura!

RESUMO

  Este artigo de revisão teórica aborda a relação entre sistemas distribuídos e liberdade individual, explorando a temática da descentralização e sua influência na liberdade individual. O objetivo geral deste estudo é analisar como os sistemas distribuídos podem promover a liberdade individual em diferentes contextos. Para isso, os objetivos específicos incluem examinar as características e princípios dos sistemas distribuídos, avaliar seu impacto na autonomia e privacidade dos indivíduos, e discutir casos de uso em que a descentralização tem sido associada à liberdade individual. Para fundamentar as discussões acerca do tema, foram utilizadas pesquisas de Berners-lee (2006) , Von Hayek (2009) , Nakamoto (2008) , Van Saberhagen (2013) , Benet (2014) e Fowler (2021) . Considerou-se como objeto de análise os sistemas distribuídos aplicados em áreas como criptomoedas, redes sociais descentralizadas e compartilhamento de dados. O estudo apontou que a descentralização em sistemas distribuídos pode potencialmente fortalecer a liberdade individual ao oferecer maior controle e autonomia aos usuários. Através da eliminação de intermediários e da distribuição de poder, esses sistemas podem promover a privacidade, a resistência à censura e a participação igualitária. No entanto, também foram identificados desafios relacionados à escalabilidade, governança e segurança dos sistemas distribuídos.

  Palavras-chave: Descentralização; Sistemas distribuídos; Liberdade individual.

1. INTRODUÇÃO

  O presente artigo apresenta uma discussão sobre a relação entre sistemas distribuídos e liberdade individual, a partir de uma breve revisão teórica sobre o tema. Apesar de a descentralização ser algo pouco abordado na grande mídia, ela definitivamente se mostra muito importante nos dias atuais, já que uma das tecnologias mais usadas no mundo foi baseada nela para existir: A Internet. Neste sentido, ela foi inicialmente projetada com uma arquitetura descentralizada, permitindo a comunicação entre redes independentes de computadores (BERNERS-LEE, 2006) . Essa estrutura descentralizada foi essencial para a expansão do acesso à informação, além de promover a colaboração e a troca de conhecimentos em escala global. Porém, percebe-se que a sociedade está se tornando cada vez mais dependente de sistemas centralizados, como governos, empresas e plataformas online, nisso surge a necessidade de explorar alternativas que promovam novamente a descentralização como meio de fortalecer a liberdade, segurança e privacidade dos indivíduos.
  Mesmo com o crescente interesse em tecnologias específicas, como Blockchain, Bitcoin e a própria Internet, poucos estudos têm se dedicado a investigar a descentralização em um sentido mais amplo e a compreender seu potencial como o futuro da Internet e do dinheiro. A maioria dos autores concentra-se na análise isolada dessas tecnologias, deixando de explorar a relação abrangente entre a descentralização e a liberdade individual. Diante dessa lacuna, este artigo tem como objetivo geral analisar e explorar a relação entre sistemas distribuídos descentralizados, como a Internet, Blockchain, Bitcoin e TOR, e a liberdade individual. Para alcançar esse objetivo, estabelecemos os seguintes objetivos específicos: I - Compreender o conceito de descentralização, investigando seus princípios e características fundamentais; II - Analisar a evolução do dinheiro no contexto da descentralização, examinando as tecnologias de Blockchain, Bitcoin e Monero; III - Investigar o futuro da Internet em relação à descentralização, considerando possíveis cenários e tendências emergentes; IV - Explorar a prática do compartilhamento descentralizado de arquivos, especialmente por meio da tecnologia BitTorrent, investigando suas implicações para a liberdade individual e os desafios enfrentados.
  Ao abordar esses objetivos, pretendemos oferecer uma visão mais abrangente e aprofundada sobre a relação entre a descentralização e a liberdade individual. Com base em uma análise crítica e fundamentada, esperamos fornecer insights valiosos para o entendimento das potencialidades e limitações da descentralização, além de suas implicações na sociedade contemporânea.
  Este artigo está estruturado da seguinte forma: na seção de Fundamentação, apresentaremos o embasamento teórico juntamente com a discussão de cada um dos objetivos específicos abordados anteriormente; nas Considerações Finais, faremos uma síntese dos principais pontos discutidos, destacando a importância da descentralização como um caminho para fortalecer a liberdade e proteger os direitos individuais.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. O que é a descentralização?

  A descentralização é um princípio que se baseia na distribuição de poder, autoridade e controle em um sistema por vários participantes, em vez de concentrá-los em uma única entidade centralizada. Essa abordagem busca promover a autonomia individual, a resiliência e a transparência. Na descentralização, as decisões e as responsabilidades são compartilhadas entre os participantes, reduzindo a dependência de uma autoridade central e permitindo maior diversidade de perspectivas. A imagem abaixo ilustra essa distribuição de poder e controle em um sistema centralizado e um sistema descentralizado respectivamente:

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Fonte: Wikipedia
Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Decentralised_system

  Esse conceito pode ser observado em diferentes setores, incluindo tecnologia, governança e economia. Um exemplo notável é a tecnologia Blockchain, que é a base de muitas criptomoedas e sistemas financeiros descentralizados. O Blockchain permite a criação de um registro público, imutável e distribuído, onde as transações são verificadas por uma rede de participantes, eliminando a necessidade de uma autoridade central para validar e registrar as transações (NAKAMOTO, 2008) . Além disso, redes peer-to-peer, como o BitTorrent, permitem o compartilhamento de arquivos diretamente entre os usuários, sem a necessidade de um servidor centralizado.
  Com isso, podemos perceber que a descentralização oferece uma série de benefícios. A distribuição do poder e controle em um sistema descentralizado aumenta sua resiliência, uma vez que não depende de um único ponto de falha. Isso torna os sistemas descentralizados menos vulneráveis a ataques cibernéticos, censura e interrupções (FOWLER, 2021) . Além disso, a descentralização pode promover a transparência, pois as informações são compartilhadas e verificadas por uma rede de participantes, reduzindo a possibilidade de manipulação ou fraude.
  No entanto, a descentralização também apresenta desafios. A coordenação entre os participantes pode ser complexa, exigindo mecanismos eficientes para garantir a sincronização e o consenso. Além disso, a escalabilidade dos sistemas descentralizados pode ser um desafio, especialmente quando se trata de redes com grande volume de transações. Questões legais e regulatórias também podem surgir em relação à responsabilidade e à governança de sistemas descentralizados.
  Em suma, a descentralização é uma abordagem que visa promover a distribuição de poder e controle em sistemas, proporcionando maior autonomia individual, resiliência e transparência. Exemplos como a tecnologia Blockchain, redes peer-to-peer e sistemas de governança descentralizados demonstram os benefícios e desafios dessa abordagem. Ao explorar e analisar esses sistemas descentralizados, podemos entender melhor como a descentralização pode moldar o futuro de diversos setores e impulsionar a liberdade individual.

2.2 A Internet e seu futuro.

  A Internet, em sua concepção inicial, foi projetada como uma rede descentralizada, interconectando redes independentes por meio do protocolo TCP/IP. Essa arquitetura descentralizada permitiu a troca de informações e a colaboração global sem a necessidade de uma autoridade central. No entanto, ao longo do tempo, surgiram desafios relacionados à centralização de poder em algumas empresas e governos, o que levanta preocupações sobre a liberdade, a privacidade e a neutralidade da rede. Tim Berners-Lee, o inventor da World Wide Web, expressou sua preocupação com a crescente centralização da Web e seus impactos negativos na humanidade. Em uma entrevista para o “Vanity Fair”, ele afirmou: 'Demonstramos que a Web falhou ao invés de servir à humanidade, como deveria ter feito, e falhou em muitos aspectos. A crescente centralização da Web, segundo ele, resultou em 'um fenômeno emergente em larga escala, contrário ao ser humano', sem ação deliberada por parte das pessoas que projetaram a plataforma' (BERNERS-LEE, 2018, tradução nossa) .
  Atualmente, algumas empresas dominam setores-chave da Internet, controlando plataformas de redes sociais, serviços de busca e provedores de hospedagem. Além disso, governos em todo o mundo têm buscado maior controle sobre a Internet, impondo restrições e monitoramento. Essa centralização de poder tem levantado preocupações sobre o livre fluxo de informações, a censura e a violação da privacidade dos usuários.
  No entanto, há iniciativas em andamento para promover a descentralização na Internet. Uma delas é a ideia da Web descentralizada, que propõe o uso de tecnologias como o IPFS (InterPlanetary File System) para criar uma Internet baseada em princípios de descentralização, onde os dados são armazenados e distribuídos de forma distribuída, sem depender de servidores centralizados (BENET, 2014) . Além disso, protocolos e tecnologias peer-to-peer têm sido desenvolvidos para permitir a comunicação direta entre os usuários, contornando intermediários centralizados.
  O futuro da Internet pode ser moldado pela descentralização. Uma Internet descentralizada tem o potencial de preservar a liberdade de expressão, permitindo que todos os indivíduos tenham voz e acesso igual aos recursos online. Além disso, a descentralização pode proteger a privacidade dos usuários, uma vez que os dados são armazenados e controlados pelos próprios usuários, reduzindo a exposição a práticas de vigilância e coleta de dados.
  Porém, a implementação da Internet descentralizada enfrenta desafios significativos. A governança da Internet descentralizada precisa ser estabelecida para garantir a coordenação e o consenso entre os participantes. Além disso, questões de segurança, como a prevenção de ataques cibernéticos e a proteção contra conteúdos ilegais ou prejudiciais, exigem soluções eficazes.
  A sustentabilidade da Internet descentralizada também é uma consideração importante. O dimensionamento da rede e a capacidade de lidar com um grande volume de transações e dados são desafios a serem enfrentados. Além disso, a colaboração e a coordenação entre os participantes da Internet descentralizada requerem a superação de barreiras técnicas e sociais.
  Em resumo, a descentralização pode desempenhar um papel fundamental no futuro da Internet. Iniciativas como a Web descentralizada, o IPFS e tecnologias peer-to-peer buscam promover a descentralização, preservando a liberdade, a privacidade e a inovação. No entanto, desafios de governança, segurança e sustentabilidade precisam ser abordados para alcançar uma Internet verdadeiramente descentralizada.

2.3 A evolução do dinheiro(Blockchain, Bitcoin e Monero).

  A tecnologia Blockchain é uma tecnologia de registro distribuído que permite o armazenamento e a verificação de transações de forma descentralizada e transparente (NAKAMOTO, 2008) . Ela consiste em uma cadeia de blocos interconectados, em que cada bloco contém um conjunto de transações realizadas e criptograficamente vinculadas ao bloco anterior. Essa estrutura garante a imutabilidade e a segurança das transações, sem a necessidade de uma autoridade central.
  O Bitcoin, a primeira criptomoeda descentralizada, foi criado em 2008 por um pseudônimo conhecido como Satoshi Nakamoto. Ele utiliza a tecnologia Blockchain como base para seu funcionamento. O Bitcoin permite transações diretas entre as partes, sem a necessidade de intermediários financeiros. Sua natureza descentralizada garante a segurança e a resistência à censura das transações. Além disso, o Bitcoin introduz o conceito de mineração, em que os participantes dedicam poder computacional para validar as transações e manter a integridade da rede.
  Por outro lado, o Monero é uma criptomoeda que se destaca por seu foco na privacidade e no anonimato das transações (VAN SABERHAGEN, 2013) . Ele utiliza técnicas avançadas de criptografia para ocultar os detalhes das transações, garantindo a confidencialidade das partes envolvidas e dos valores transferidos. O Monero busca fornecer um nível mais elevado de privacidade financeira em comparação com outras criptomoedas, como o Bitcoin.
  A evolução do dinheiro por meio do Blockchain e das criptomoedas descentralizadas têm o potencial de transformar o sistema financeiro tradicional. A adoção do Bitcoin e do Monero, por exemplo, permite transações diretas, sem a necessidade de intermediários financeiros, proporcionando maior liberdade individual e controle sobre os ativos financeiros.
  A descentralização das transações financeiras também pode reduzir a dependência de instituições financeiras centralizadas e oferecer inclusão financeira a regiões com acesso limitado a serviços bancários tradicionais. Além disso, ao evitar a concentração de poder nas mãos do Estado, a descentralização pode desempenhar um papel crucial na prevenção da inflação causada por políticas monetárias inadequadas ou pela criação excessiva de moeda por parte dos bancos centrais (VON HAYEK, 2009) .
  No entanto, a adoção em larga escala das criptomoedas enfrenta desafios regulatórios e técnicos. As preocupações com lavagem de dinheiro, financiamento ilícito e evasão fiscal têm sido levantadas pelas autoridades regulatórias. Além disso, a escalabilidade das redes Blockchain e a necessidade de garantir a segurança das carteiras digitais são aspectos que requerem atenção contínua.
  Apesar desses desafios, a evolução do dinheiro por meio do Blockchain e das criptomoedas representa uma oportunidade empolgante para explorar novas formas de transações financeiras descentralizadas, respeitando a privacidade e a liberdade individual.

2.4 Semeando arquivos

  O compartilhamento de arquivos descentralizado é um conceito que permite aos usuários trocarem arquivos diretamente entre si, sem a necessidade de um servidor central. Uma das tecnologias mais populares nesse contexto é o BitTorrent. A rede BitTorrent funciona de maneira distribuída, em que os usuários compartilham partes de um arquivo simultaneamente, tornando-o disponível para download por outros usuários (BitTorrent Inc, 2019) . Essa abordagem descentralizada resulta em benefícios como maior velocidade de download, disponibilidade contínua dos arquivos e resiliência à falha de um único ponto central.
  O compartilhamento de arquivos descentralizado apresenta implicações legais e éticas significativas. A tecnologia BitTorrent, em particular, tem sido associada à pirataria e ao compartilhamento não autorizado de conteúdo protegido por direitos autorais. Esse aspecto tem levantado questões sobre a responsabilidade dos usuários e a proteção dos direitos de propriedade intelectual.
  No entanto, é importante destacar que o compartilhamento de arquivos descentralizado não se limita à pirataria. Existem diversos casos legítimos de uso, como a distribuição de conteúdo de domínio público, compartilhamento de arquivos grandes e distribuição de softwares de código aberto. Além disso, o compartilhamento descentralizado oferece uma alternativa interessante ao modelo tradicional de servidores centralizados, reduzindo a dependência de uma única entidade para a disponibilidade de arquivos.
  Para lidar com os desafios relacionados à pirataria e aos direitos autorais, têm surgido abordagens baseadas em tecnologias como Blockchain e criptografia. Essas tecnologias permitem a criação de sistemas de compartilhamento de arquivos descentralizados que garantem a autenticidade, a integridade e a proteção dos direitos autorais dos arquivos compartilhados. Além disso, a utilização de tokens criptográficos pode possibilitar modelos de compensação justa para criadores de conteúdo, incentivando o compartilhamento legal e sustentável de arquivos.
  Portanto, o compartilhamento de arquivos descentralizado apresenta um potencial significativo, oferecendo benefícios como velocidade, disponibilidade e resiliência, ao mesmo tempo em que enfrenta desafios legais e éticos. Explorar alternativas tecnológicas e abordagens éticas é fundamental para aproveitar o potencial do compartilhamento de arquivos descentralizado de forma responsável e inovadora.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

  As considerações finais deste artigo destacam a importância da descentralização como um conceito fundamental para fortalecer a liberdade individual, a segurança e a privacidade em um mundo cada vez mais dependente de sistemas centralizados. Ao longo deste trabalho, exploramos a relação entre sistemas distribuídos descentralizados, como a Internet, a tecnologia Blockchain, o Bitcoin, o Monero e o compartilhamento de arquivos descentralizado.
  No que diz respeito à descentralização, compreendemos que ela envolve a distribuição de poder e controle entre os participantes, oferecendo vantagens como resiliência, transparência e autonomia individual. Analisamos exemplos de sistemas descentralizados em diferentes setores, como a tecnologia Blockchain, redes peer-to-peer e sistemas de governança descentralizados. Reconhecemos que, embora a descentralização possa trazer benefícios significativos, também enfrenta desafios relacionados à segurança, escalabilidade e coordenação.
  Quanto à Internet e seu futuro, compreendemos que a arquitetura inicialmente descentralizada da Internet foi essencial para a expansão do acesso à informação e a colaboração global. No entanto, identificamos desafios atuais relacionados à centralização de poder em algumas empresas e governos. Discutimos iniciativas de descentralização na Internet, como a Web descentralizada, o IPFS e protocolos peer-to-peer. Reconhecemos que o futuro da Internet depende do equilíbrio entre a descentralização, a governança eficaz e a abordagem aos desafios técnicos e regulatórios.
  No que se refere à evolução do dinheiro, exploramos a tecnologia Blockchain e seu potencial para criar sistemas financeiros descentralizados. Discutimos o Bitcoin como a primeira criptomoeda descentralizada e seu impacto no sistema financeiro tradicional. Apresentamos o Monero como uma criptomoeda com foco na privacidade e anonimato. Reconhecemos os benefícios e limitações da adoção de criptomoedas descentralizadas, considerando a liberdade individual e a privacidade financeira, bem como as preocupações regulatórias e os desafios técnicos associados a essas tecnologias.
  No contexto do compartilhamento de arquivos descentralizado, exploramos a tecnologia BitTorrent como uma abordagem de compartilhamento de arquivos sem depender de um servidor central. Discutimos as implicações legais e éticas desse modelo, abordando preocupações relacionadas à pirataria e aos direitos autorais. Apresentamos alternativas, como o uso de tecnologias baseadas em Blockchain e criptografia, para enfrentar esses desafios e promover um compartilhamento de arquivos descentralizado responsável.
  Em suma, este artigo buscou analisar e explorar a relação entre sistemas distribuídos descentralizados e a liberdade individual. Reconhecemos que a descentralização oferece oportunidades e desafios, exigindo uma abordagem equilibrada e inovadora para aproveitar todo o seu potencial. Ao promover a descentralização, podemos fortalecer a liberdade, a segurança e a privacidade dos indivíduos em um mundo cada vez mais interconectado.

REFERÊNCIAS

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NAKAMOTO, Satoshi. Bitcoin: A peer-to-peer electronic cash system. Decentralized business review, p. 21260, 2008. Disponível em: https://bitcoin.org/bitcoin.pdf

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BitTorrent Inc. BitTorrent (BTT) White Paper v0.8.7. 2019. Disponível em: https://www.bittorrent.com/btt/btt-docs/BitTorrent_(BTT)_White_Paper_v0.8.7_Feb_2019.pdf

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